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Celas cheias: indenização não deve beneficiar presos da Lava-Jato

O deputado cassado Eduardo Cunha permanece no Complexo Médico Penal de Pinhais e divide a cela de 12 metros quadrados com outros dois detentos.

© Reuters / Adriano Machado Indenizações por superlotação não devem beneficiar presos da Lava-Jato


As possíveis indenizações por superlotação de celas, anunciadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na última quinta-feira (16), não devem beneficiar os presos da Lava-Jato.

Dos que foram detidos pela Lava-Jato, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, hoje preso em Bangu 8, é o que divide cela com o maior número de presos. A cela de 16 metros abriga outros cinco acusados da Operação Calicute.

Adriana Ancelmo, mulher de Cabral, também está em Bangu e está em uma cela de seis metros quadrados, com uma beliche de alvenaria.

O ex-bilionário Eike Batista divide uma cela de 15 metros quadrados com outros dois presos pela operação Lava-Jato. A Secretaria de Administração penitenciária declarou que o local está passando por reformas para poder abrigar presos com curso superior. De acordo com o Globo, outros detidos da Lava-Jato devem ser transferidos para a unidade.

A maior parte dos alvos da Lava-Jato está hoje no Paraná. São, ao todo, 18 acusados ou condenados. Doze deles se encontram no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Grande Curitiba, e outros seis estão presos na sede da Polícia Federal. No local, a superlotação é eventual e só ocorre quando chegam detentos provisórios de grandes operações.

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