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Justiça Condena Agente penitenciário acusado de matar a namorada e o enteado em Garça ele foi condenado a mais de 33 anos de prisão

Júri popular formado por cinco mulheres e dois homens entendeu que Luiz Carlos Marçal foi culpado pelo duplo homicídio cometido em novembro do ano passado. Ele ficará em regime fechado e também perde seu cargo público.

Luiz Carlos Marçal matou a tiros a namorada Érica Caldeira Reis, e seu filho, em novembro do ano passado: regime fechado — Foto: Facebook/Reprodução

O agente penitenciário Luiz Carlos Marçal, de 41 anos, foi condenado nesta quarta-feira (28) a 33 anos e três meses de prisão em regime fechado em julgamento realizado em Garça (SP). Ele foi a julgamento por matar a namorada Érica Caldeira Reis e o filho dela, Cauê Caldeira Jacomo, que tinha 17 anos na data do crime, em novembro do ano passado.

Na sentença, a juíza Renata Lima ribeiro Raia determinou também que o agente penitenciário perca o seu cargo público e que continue preso no regime fechado por não ter cumprido pena que permita a progressão de pena.

Júri popular foi realizado no Fórum de Garça mais de um ano após o crime — Foto: Jaqueline Frizon/TV TEM

O agora ex-agente foi levado a júri popular que o julgou por homicídio qualificado, com o agravante de se tratar de um feminicídio e ser praticado por motivo fútil. O júri formado por cinco mulheres e dois homens foi sorteado na manhã desta quarta entre 25 pessoas.

O crime
O agente penitenciário foi preso no dia 18 de novembro do ano passado após ser visto saindo da casa da namorada no bairro Labienópolis, em Garça. Segundo a polícia, Luiz Carlos teria deixado Érica em casa na noite de 17 de novembro de 2017 após um desentendimento.

O agente teria voltado depois nervoso e gritando na rua. Quando Cauê apareceu na janela, foi atingido por dois tiros. Na sequência, Luiz Carlos entrou na casa e atirou na namorada.
Cauê morreu no local, mas os socorristas ainda levaram Érica para o hospital na tentativa de ser reanimada, mas a mulher não resistiu aos ferimentos.

Logo depois, a polícia iniciou as buscas pelo agente e encontrou o carro dele na casa de seus pais, em Garça. Eles alegaram que o filho estava bastante nervoso e saiu a pé.
Luiz Carlos foi preso na rodoviária de Marília quando tentava fugir e no momento da prisão ele estava com arma usada no crime.

G1






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