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Agente penitenciário de Flórida Paulista é preso por vender celulares para detentos.

Investigação foi iniciada há um ano e meio. Outras cinco pessoas foram presas

FLÓRIDA PAULISTA - Na tarde desta terça-feira, policiais civis da Delegacia de Polícia de Flórida Paulista cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pelo Fórum local em desfavor do agente penitenciário L.N.S. que exercia suas funções na penitenciária da cidade.
A ordem de prisão do funcionário público e de outras cinco pessoas teve como base uma intensa investigação efetuada pelos Policiais da Delegacia de Polícia de Flórida Paulista que durou pouco mais um ano e meio e contou com auxilio do corpo funcional da penitenciária da cidade.

De acordo com as investigações, o funcionário público L.N.S. introduzia aparelhos celulares para o interior da unidade prisional e vendia para presos que cumpriam pena no local.

As investigações tiveram início no momento em que um bilhete com número de conta bancaria, valores e as iniciais do nome do funcionário foi encontrado nos pertences do detento D.S.R., o qual foi ouvido e confirmou ter, juntamente com outros dois detentos, A.C.S e F.M. providenciado através das respectivas companheiras, o depósito do valor de R$ 2.500,00 na conta do agente penitenciário.

A Polícia Civil rapidamente providenciou as oitivas de C.C.S. e J.M.S., amásias de dois detentos, as quais também confirmaram deterem efetuado o depósito do valor na conta do funcionário.

Na comprovação do recebimento do valor, o delegado de polícia solicitou a quebra do sigilo bancário do funcionário público e de C.C.S., onde pode-se verificar o saque em uma conta e depósito na conta do agente público.

Observou-se no extrato bancário do funcionário uma movimentação financeira incompatível com o salário recebido, quando então foi questionado e acabou por confessar a pratica do crime.

Ao final do inquérito, o delegado da Polícia Civil representou à Justiça local pela decretação da prisão preventiva de todos os envolvidos, tendo sido expedidos seis mandados de prisão preventiva.

O funcionário Público L.N.S. responderá pelo crime de corrupção passiva, enquanto os outros envolvidos responderão pelo crime de corrupção ativa.

O agente penitenciário foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Caiuá, enquanto que os outros mandados foram encaminhados aos distritos policiais das áreas de residência dos outros envolvidos.

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