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Presos são transferidos após morte na Penitenciária de Martinópolis

Colegas de cela do detento foram removidos para Presidente Venceslau.
Homem cumpria pena de mais de 13 anos por roubo qualificado.
(Foto: Reprodução/TV Fronteira)
Os presos que dividiam a cela com o detento que foi encontrado morto na Penitenciária de Martinópolis foram removidos para a Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, conforme informou nesta terça-feira (10) a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP). A quantidade de homens não foi divulgada. A morte do indivíduo, de 36 anos, apontada como “causa indeterminada”, foi constatada nesta segunda-feira (9) e será investigada.
De acordo com as informações da SAP, a cela onde a vítima estava foi interditada e seus habitantes foram isolados no pavilhão disciplinar. “Em caráter preventivo, também foi autorizada a remoção dos habitantes da referida cela para a Penitenciária I de Presidente Venceslau”, informou a secretaria em nota ao G1.

Morte
Nesta segunda-feira (9), por volta das 14h, foi solicitado o atendimento médico ao sentenciado de 36 anos. Ele foi conduzido desacordado ao setor de enfermaria da unidade, onde o médico da penitenciária constatou a ausência de sinais vitais e confirmou o óbito.

“Observamos que não havia lesões visíveis no corpo do reeducando indicativas de agressões”, declarou a SAP.

A Polícia Civil de Martinópolis foi acionada para comparecer ao local. Ainda de acordo com a SAP, a autoridade policial do município requisitou exame necroscópico e autorizou o encaminhamento do corpo ao Instituto Médico Legal (IML) de Presidente Prudente. “Após a realização da necrópsia, a causa da morte foi lançada como indeterminada”, apontou.

O reeducando cumpria pena no regime fechado desde o dia 28 de maio de 2011, condenado a 13 anos, cinco meses e 23 dias, por infringir o artigo 157, § 2º, II, do Código Penal, que dispõe o crime de roubo qualificado.

“Destacamos, ainda, que foram instaurados Processo de Apuração Preliminar para averiguar as circunstâncias do óbito, bem como o Procedimento Administrativo Disciplinar para investigar eventuais responsabilidades dos habitantes da cela”, enfatizou a SAP em nota ao G1.
Foram contatadas a família do preso e a Vara de Execuções responsável.

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