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Rebelião em presídio do Amazonas Manaus com mortes e reféns guerra do PCC e FDN.

Informação foi confirmada na noite deste domingo (1º).gundo órgão, 12 agentes foram feitos reféns.

A polícia de Manaus confirmou que 80 presos morreram durante uma rebelião dentro do complexo penitenciário de Manaus, no Amazonas, neste domingo (1º). Até o momento, foi confirmado que seis deles tiveram suas cabeças cortadas.
Os presos amotinados atiraram os cadáveres para fora do complexo penitenciário. As autoridades ainda não confirmaram a identidade dessas vítimas.
Complexo Penitenciário Anísio Jobim tem rebelião desde a tarde deste domingo (1º) (Foto: Divulgação/Seap)



Uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), situado no km 8 da BR-174, em Manaus, deixou mortos e pelo menos 12 reféns neste domingo (1º). A informação é da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). Conforme a pasta, trata-se de uma possível briga entre facções. Fugas também foram registradas.

A movimentação no presídio começou ainda no início da tarde. De acordo com informações da SSP, os corpos de seis pessoas - ainda não identificadas - foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.

Até 20h50 (22h50 no horário de Brasília), a SSP-AM afirma que 12 agentes carcerários são mantidos reféns. A liberação de dois deles está sendo negociada com os detentos. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. Presos também são feitos reféns, mas não há precisão em números.

Dezenas de pessoas foram para a porta do presídio aguardar informações de parentes presos. Alguns familiares também compareceram à sede do Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus, para buscar novidades. Entretanto, a entrada de parentes e de jornalistas no local foi proibida.

Uma mulher, que não quis ser identificada na reportagem, conta que busca por informações do marido desde o início da tarde. "Eu estava lá no horário de visitas pela tarde, estávamos todos lá dentro quando ouvimos barulho de tiros, muitos tiros. Saímos de lá, mas não vi nada. Vim no IML pra saber alguma coisa. Ninguém fala nada", contou.

A SSP-AM contou também que ainda não entrou na unidade prisional para averiguar a situação dentro do Compaj e que, por esse motivo, ainda não pode contabilizar o número total de mortes. Ao todo, seis viaturas do IML foram deslocadas para o local para retirar os corpos.

Segundo o secretário de segurança pública, Sérgio Fontes, fugas foram registradas no Compaj, mas ainda não há confirmação da quantidade de presos foragidos. Mais cedo, a pasta confirmou fuga de detentos também do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), situado no mesmo complexo. Em coletiva de imprensa, a Secretaria afirmou que 15 já foram recapturados, alguns escondidos na área de mata ao redor do presídio.

Fontes informou ainda que todo o efetivo policial de Manaus, entre policiais militares, de forças especiais e policiais civis, foram convocados para uma operação de segurança de emergência na capital. Na Avenida Torquatro Tapajós, que dá acesso à rodovia BR-174, barreiras policiais foram montadas para reforçar a segurança e auxiliar na busca por fugitivos.                          

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