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Itatinga tem 1º CDP construído com cela automatizada do país


Unidade prisional começou a funcionar na segunda-feira (26).
A obra custou R$ 43,8 milhões.

O primeiro Centro de Detenção Provisória já com a abertura e fechamento de porta de cela automatizados do país foi entregue nesta sexta-feira (23), em Itatinga, no interior de São Paulo. A unidade dispõe de 847 vagas para presos provisórios e irá atender a demanda da região de Sorocaba. Cerca de 200 presos serão transferidos para o CDP a partir de segunda-feira (26).A unidade de Itatinga foi a primeira projetada com a automatização já na construção. O valor da obra foi de R$ 43,8 milhões. Outras 63 penitenciárias e Centros de Detenção Provisória, além de três anexos de Detenção Provisória, já concluíram a implantação da automatização de celas.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve em Itatinga nesta sexta-feira para entregar a unidade. Ele estava acompanhado do Secretário de Estado de Administração Penitenciária, Lorival Gomes. Segundo o governador, o objetivo é instalar o novo sistema em todas as unidades prisionais paulistas.

“Hoje nós estamos transformando todas as penitenciárias com sistema automatizado. Já são 63 neste novo sistema e esta é a primeira que inaugura. Isso dá muito mais segurança, o funcionário não precisa entrar na ala, não precisa fechar uma por uma as celas. Esse novo CPD ajuda a região, porque os primeiros presos são da região e mantém o vínculo com as famílias. Ajuda a diminuir a superlotação”, afirma o governador.

A automatização das celas está sendo realizada por servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Trata-se de um sistema automático para a abertura e fechamento das portas, evitando o contato entre os funcionários e a população carcerária. A parte elétrica está ligada a um gerador, garantindo a continuidade do serviço mesmo em caso de queda de energia elétrica.


O CDP de Itatinga também conta com cozinha industrial,
onde os próprios presos preparam os alimentos, salas de aula, setores de inclusão, saúde, lavanderia e padaria. “Tudo feito pelos presos.

É mais barato e tem muito mais segurança. Porque imagina na quentinha podia entrar um celular, uma arma. Agora acabou tudo isso. Os presos adquirem uma profissão, a cada três dias trabalhados diminui um dia de pena", explica Alckmin. 

Saiba mais em: G1.globo.com

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