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Reforma da Lei de Execução Penal é aprovada pela CCJ e vai a Plenário

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou o projeto nesta quarta-feira (27).






















Segue para o Plenário o PLS 513/2013, que promove ampla reforma na Lei de Execução Penal (LEP), em vigor desde 1984. A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou o projeto nesta quarta-feira (27).
A proposta é fruto do trabalho de uma comissão especial de juristas, que concluiu suas atividades em dezembro de 2012. Em seguida, foi convertida em projeto de lei assinado então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
O texto aprovado é um substitutivo, do senador Jader Barbalho (PMDB-PA). Durante a tramitação, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) assumiu a relatoria e foi o responsável por ler e fazer a defesa do voto.
Os relatores argumentam que a proposta ataca uma série de problemas estruturais do sistema carcerário, como excesso de presos provisórios; a falta de vagas para cumprimento dos diversos regimes de pena; a superlotação nos estabelecimentos prisionais; e o desvio da finalidade de execução da pena.

Inovações

O substitutivo mantém, por exemplo, a determinação de se realizar mutirões para avaliar a situação dos presos recolhidos sempre que um estabelecimento penal atingir a sua capacidade máxima. Após isso, se a lotação não for normalizada, deverá ser antecipada a liberdade dos detentos mais próximos do cumprimento da pena.
Foram apresentadas 36 emendas. Uma das sugestões aceitas insere critério de comportamento entre os utilizados para separação dos presos. A medida tem objetivo de ajudar a reduzir rebeliões dentro das prisões.
Outra emenda acolhida permite a redução da pena imposta ao condenado pela prática da leitura. O mesmo viés educacional está presente em outra emenda que inclui a matrícula em atividade esportiva como benefício para cumprimento da punição.
Além disso, o parecer prevê a possibilidade de cumprimento da pena de prisão em estabelecimento administrado por organizações da sociedade civil, a exemplo das Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APACs).
"O método APAC é um modelo de sucesso na recuperação de detentos, conclusão sustentada pelo seu índice de 8% a 10% de reincidência, ou 92% de recuperação. Vale registrar também que o método APAC obteve tal resultado com o menor custo por preso entre todos os modelos de gestão (cerca de R$ 1.089 mensais)", diz o relator.

Indígenas

O PLS 513/2013 recebeu um capítulo para tratar exclusivamente dos presos indígenas. A primeira preocupação foi determinar que a execução da pena não poderá impor perda da identidade dos índios, que deverão ter respeitados os valores protegidos pela Constituição.
Foi dada a garantia aos indígenas, na hipótese de as regras em vigor na prisão não serem assimiladas por razões socioculturais, a possibilidade de eles serem liberados da punição.

Drogas

A questão das drogas também foi abordada no substitutivo. O juiz da execução penal terá que usar critérios objetivos para apurar se a droga apreendida com o acusado se destinava ou não a consumo pessoal.
O traficante primário e sem envolvimento com organização criminosa poderá ser beneficiado com a suspensão condicional do processo ou com a transação penal, uma espécie de acordo com o Ministério Público para se evitar o processo.

OS ASP's DE CRISTO DO CDP DE SUZANO, ORGANIZARAM UM GRANDE ENCONTRO DE CASAIS...

(RELACIONAMENTO SAUDÁVEL)





Os ASPS DE CRISTO coordenado por SEBASTIÃO VALBER, realizaram neste Sábado 09/09 um evento para casais. 



O evento começou por volta das 20:30 Com uma palestra a respeito de relacionamento familiar o pastor Israel e sua esposa Glaucineide, conduziram uma dinâmica cujo objetivo era fazer com que todos fossem gratos a Deus pelas felicidades alcançadas pela união conjugal e sobre as diferenças entre marido e esposa os vários conflitos que enfrentam mas mesmo assim ambos se adequam ao perfil um do outro para grandes realizações sendo amigos parceiros e cheios de Amor, além disso muitos outros aconselhamentos todo conteúdo foi ouvido atentamente pelos participantes.


Após a palestra, os presentes usufruíram de um delicioso jantar com pratos delicadamente preparados pelo Restaurante Califórnia em Poá SP.



Neste evento tivemos a presença dos nossos companheiros ASPs de Suzano SP, em destaque Sr Antonio, que disse ter gostado do encontro e que eventos assim deveria acontecer mais vezes me senti muito bem por ter participado.




Foram cerca de 25 casais e todos puderam desenvolver ainda mais a comunhão uns com os outros.


Teremos mais eventos desta natureza pois os resultados são surpreendentes e tem sido enriquecedor esses ajuntamentos de funcionários. Deus sabe o que faz quando reúne pessoas em um mesmo lugar. Ele pode tratar conosco coisas especificas e isso é bom demais disse Valber.

Agradecemos a DEUS pela vida de todos que compareceram neste encontro... que o Senhor venha cada vez mais encher a vida dos nossos companheiros, com o ESPÍRITO SANTO DE DEUS. 


Clique no link abaixo e conheça a diretoria dos ASP's de Cristo https://aspsdecristo.blogspot.com.br/p/diretoria.html

Aproveitando este espaço queremos convida-los a fazer parte deste grupo de homens e mulheres que oram e intercedem pelo corpo funcional da SAP. 

E você meu irmão ou irmã que é cristão, independente de placa de igreja ou denominação, entre em contato conosco para nos unirmos e juntos lutarmos contra as investidas de nosso inimigo espiritual.
Vamos formar um grupo de oração em sua unidade?

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PCC planejava aliança com o Comando Vermelho para atacar autoridades

Os ataques teriam como principais alvos agentes penitenciários federais, juízes, delegados da PF e promotores de Justiça de São Paulo que investigam o crime organizado no estado
São Paulo foi alvo de uma série de ataques do PCC em maio de 2006: agora, a facção mirava agentes públicos que investigam o crime organizado

As duas maiores facções criminosas do país, Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), estariam planejando uma aliança para semear o caos em, pelo menos, cinco estados nos próximos dias. É o que apontam relatórios da Polícia Federal e da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com base em informações do serviço de inteligência. Os ataques teriam como principais alvos agentes penitenciários federais, juízes, delegados da PF e promotores de Justiça de São Paulo que investigam o crime organizado no estado.

Os ataques teriam como foco São Paulo, Rondônia, Paraná, Roraima e Ceará. O Rio de Janeiro também poderia entrar na mira, com a detonação de explosivos num dos aeroportos, segundo o relatório. As investidas estariam previstas para a última semana deste mês.

Na quinta-feira, o general do Exército Eduardo Villas Boas questionou, por meio do Twitter: “Na questão da segurança pública, o país estaria preparado para efeitos colaterais advindos do enfrentamento efetivo ao crime organizado?”, publicou. Para especialistas, o problema é profundo, antigo e ainda sem solução.

De acordo com Arthur Trindade, do Departamento de Sociologia da UnB, o Brasil não está preparado para um embate porque não resolveu antigos problemas e agora precisa lidar com novas modalidades do crime organizado. “O desafio é enorme, pela incapacidade do Estado de solucionar o problema mais antigo. Já era para ter resolvido a questão das mortes por droga. Não fizemos o dever de casa”, criticou. Na visão dele, a Polícia Militar e o Ministério Público entupiram as cadeias. “Um terço está preso de forma irregular, temporária. Agora, tem crime organizado nas cadeias. Entope as prisões de traficantes e elas se tornam inadministráveis. O crime que nasce nos presídios é mais organizado porque consegue ações simultâneas, com um grau de coordenação, planeja rebeliões coordenadas e, às vezes, consegue.”

Para ele, os possíveis efeitos colaterais estão relacionados à moda antiga de enfrentamento ao crime. “Violência de Estado, quebra de garantias constitucionais e aumento de letalidade em confrontos são efeitos que geram morte, prisão e não estão na Constituição cidadã dos direitos políticos, civis e sociais”, frisou. “Não pode executar traficante na rua. A centralidade das Forças Armadas na estratégia de segurança pública implica a ideia de que tem que caber dentro do Estado democrático de direito, não pode ultrapassar os limites da lei. Quer lidar à moda antiga ou encontrar uma nova? A velha solução é violenta e injusta.”

Visitas
A motivação dos ataques seria a proibição a visitas em presídios federais. A medida foi uma resposta à execução de três servidores de penitenciárias federais. Em setembro do ano passado, o agente Alex Belarmino Almeida foi morto durante emboscada em Cascavel (PR). Em abril, Henry Charles Gama Filho, também agente penitenciário federal, foi assassinado em Mossoró (RN). Em maio, a psicóloga Melissa de Almeida Araújo, do presídio federal de Catanduvas (PR), teve o mesmo destino. As três mortes são atribuídas ao PCC.

Na opinião de Bráulio Figueiredo, pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais, o foco deve ser a prevenção, neutralizando essas ações. “Uma vez identificada essa possibilidade, o ponto central é neutralizar. Tem que impedir a entrada de celulares e bloquear o sinal. A fiscalização nos presídios federais é eficiente? Tem que ver em quais presídios funcionou.”

"O desafio é enorme, pela incapacidade do Estado de solucionar o problema mais antigo. Já era para ter resolvido a questão das mortes por droga. Não fizemos o dever de casa”
Arthur Trindade, do Departamento de Sociologia da UnB

Os braços do crime
O PCC é a maior facção criminosa do país, presente em todos os estados brasileiros, em pelo menos seis países sul-americanos e em três continentes. A organização movimenta cerca de R$ 200 milhões por ano, e 80% dos rendimentos advêm do tráfico de drogas, segundo dados do Ministério Público Estadual de São Paulo. “Estudos mostram uma mínima organização do PCC, mas esse tema demanda mais investigação sobre a amplitude territorial que a facção alcança. Em São Paulo, é maior. É preciso identificar qual é a dimensão do braço do PCC no restante do país”, ressaltou Bráulio Figueiredo, pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais.

Arthur Trindade, do Departamento de Sociologia da UnB, avaliou que, além da violência, o crime organizado provoca três problemas graves. “O primeiro é antigo e até hoje não foi solucionado, está relacionado ao negócio da droga e gera muitas mortes. O segundo, é a corrupção. Para uma organização criminosa existir, tem que ter, no mínimo, a tolerância de agentes do Estado, de promotores, de policiais”, disse. “O terceiro é a relação com as eleições, condicionando o funcionamento delas à permissão de milicianos a determinados candidatos. Esse é o Brasil profundo. Para subir no morro para fazer campanha, só se o mandante permitir. Isso coloca em risco o funcionamento do sistema eleitoral.”

Justiça obriga distribuição de livros escolares com menções a casal gay

Prefeitura de Ariquemes (RO) havia retirado o material das escolas.






















O Ministério Público Federal está obrigando a prefeitura de Ariquemes (RO) a distribuir livros didáticos que igualam o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo às uniões heterossexuais.

Na obra em questão, existem fotos e ilustrações que mostram como “família” casais formados por pessoas do mesmo sexo. Os livros, enviados pelo Ministério da Educação, foram recolhidos das escolas pelo poder municipal.
Mas como os alunos precisavam do material, o prefeito Thiago Flores (PMDB) decidiu que seriam removidas as páginas com o conteúdo considerado inadequado. A decisão teve apoio dos vereadores, na maioria evengélicos. Na cidade existe uma lei em vigor que impede a ministração de aulas sobre gênero nas escolas.
O MP alega que o prefeito teria feito “censura ilegal e estimularam a homofobia, afrontando os princípios constitucionais de construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem preconceito e discriminação”. E que os argumentos dos políticos locais eram “inverídicos e homofóbicos”.

A questão é polêmica. Embora muitos pais de alunos tenham protestado contra o material, o sindicato dos professores se opôs à retirada das páginas. A prefeitura decidiu então fazer uma enquete online sobre o caso. Cinquenta e sete por cento dos votantes apoiavam a retirada dos livros com “ideologia de gênero”.

Mesmo assim, o Ministério Público tentava fazer a prefeitura ser obrigada a reincluir os livros nas escolas. Após terem perdido em primeira instância, os procuradores recorreram ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Agora, a juíza federal Maria Lúcia Gomes de Souza deu razão ao Ministério Público.

“Não verifico qualquer apologia ou mesmo incentivo à homoafetividade, tampouco há indevida incitação à sexualidade precoce, conforme os fundamentos utilizados pelo prefeito, secretário de ensino e vereadores do município, para justificar a não distribuição dos livros didáticos”, afirmou ela em sua decisão, publicada nesta semana.
Agora os livros devem ser devolvidos às escolas sem qualquer modificação. Em caso de descumprimento, a multa é de mil reais por dia. Com informações Gazeta do Povo.